quarta-feira, 5 de novembro de 2008

De todas palavras já criadas pelos homens nenhuma é tão difícil de ser definida (se é que é possível defini-la) como o amor. Quando ainda pirralha eu sempre sonhava com minha alma gêmea, aquele amor que duraria para todo o sempre, e nessa hora que a gente cresce, então veio o primeiro namorado e adivinha: cachorro. Então foi a vez do segundo: Cachorro de novo!. Então passei um bom tempo evitando relações, ficava com alguém de vez enquando, e por pouco que durasse qualquer aproximação que eu tinha de alguém eu conseguia me dar mal mesmo assim. Eu comecei a achar que não havia amor correspondido igualmente, sempre uma das parte teria que amar mais e acabar sofrendo por isso, não era só por mim, as experiências amorosa dos meus amigos me faziam crer cada vez mais nisso. Esse ano tudo foi diferente, mas precisamente a partir do segundo semestre, conheci alguém, só que pra evitar me decepcionar (ou decepicionar alguém, o que é mais comum), eu fiquei na minha, mas... Cada vez ficava mais difícil e esse amor secreto me torturava, bom a gente acabou ficando uma vez, e duas, e três... Tava completamente apaixonada, ainda estou, e pela primeira vez na vida estou realmente acreditando que duas pessoas podem sim se amar na mesma intencidade... Espero não estar errada.