segunda-feira, 27 de abril de 2009

E daqui pra frente...
por dentro solidão, não que ela tenha me deixado algum dia,
esse é outro tipo de solidão, uma solidão mais feroz e devastadora...
E quanto todas as vezes em que não te disse "te amo"?
as chances se foram com a tempestade...
Estou só.
Nunca encontrar a felicidade é bem melhor do que, um dia achá-la
e deixá-la escorregar por entre os dedos,
caminhar sozinha dói menos quando não se conhece o amor.
O orgulho tem o gosto mais amargo.
Por onde meus passos indecisos caminharão? Em que estradas enxergarão
a luz do horizonte?
Que sorriso roubará cada segundo de meus sonhos em noites tortuosas?
Quem ocupará o papel do meu lado em um futuro onde finalmente
poderei descansar em seu ombro e chorar de maneira tão sincera,
como nunca fiz antes...?
Estou só.

quinta-feira, 23 de abril de 2009


Quando a solidão te abraça, você luta mas depois percebe que é em vão...
Quando o ódio te domina não há paz que te conforte...
Quando os rostos familiares somem em meio a multidãoJustify Full...
Quando as sombras se tornam seu único abrigo...
Não tente se enganar, seu corpo te alerta
Chegou a hora de dizer adeus.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quando eu era mais nova passei a dormir na casa da minha avó, assim como todas as minhas primas mais velhas, uma delas fazia parte de um dos grupinhos mais populares da cidade e minhas tias, juntamente com minha avó, achavam que eu devia me "enturmar" com o grupinho. Elas sentavam na calçada da casa da frente (casa da minha tia) e ficavam conversando sobre seus assuntos preferidos, garotos e festas, até tentei me juntar algumas vezes, mas como não gostava de ir às festas e não conhecia os garotos de quem elas falavam, ficava calada só escutando, depois eu decidi que não iria mais sentar com elas, eu não queria ser popular e tinham que respeitar minha decisão.
Passei a sentar na calçada de frente pra calçada delas (casa da minha avó), só eu em uma cadeira de balanço, as vezes podia escutar alguém comentar "e aquela menina? Por que está ali sozinha?", acho que a maioria das pessoas que frequentavam a calçada da frente achavam que eu era autista ou algo do tipo, acontece que naquela cadeira de balanço eu me sentia muito mais em casa, pois a solidão não me assustava ou incomodava, me fazia bem.
Hoje em dia costumo sair, quando possível, sempre estou rodiada de "amigos", e mesmo me divertindo bastante com eles, muitas vezes o que eu mais quero é encontrar uma nova cadeira de balanço em uma calçada vazia pra me sentir em paz de novo.