quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Você


Imagem constante em meus devaneios
Olhos que me caçam incessantes
Cólera que me rói os ossos
Calafrio a correr minha espinha
Melodia doce que não sai da cabeça
O doce e o amargo em minha boca
Sombra que engole meu quarto
Ar que penetra os pulmões
Febre que consome o corpo
Lágrimas que me lavam a face
Sorrisos que cobrem meu rosto
Inspiração que transfiro em palavras
Parasita que se alimenta de mim
Sede que devasta meu ser
Todas as direções a se seguir
Tudo o que enxergo ao fechar os olhos
Tremor que devasta meu mundo
Esperança de um novo amanhã
Motivo de minha insanidade
Sangue que escorre em minhas mãos